Primeiro, abandonei o Instagram e o X, mantendo apenas o TikTok. Não fiz isso por ser uma meta de ano novo ou algo do tipo, mas porque, segurando o celular na mão, percebi: "isso não vai dar certo".
O Instagram sempre foi uma pedra de tropeço para mim. Eu sentia uma vontade imensa de comprar coisas que, de fato, não precisava e me comparava constantemente com os outros. Acabava me perdendo num ciclo de comparação.
Passava horas assistindo stories e rolando o feed, saindo sempre com uma insegurança a mais — e, muitas vezes, com um parcelamento extra no cartão de crédito. Mesmo tentando impor limites de tempo, deixar de seguir perfis que não me faziam bem ou reduzir o número de seguidores para tornar a rede mais íntima, nada parecia funcionar.
Sair do Instagram foi relativamente fácil. Essa decisão não me fez tanta falta, embora eu reconheça que a saída das redes sociais tenha seus prós e contras.
Abandonar o TikTok foi muito mais difícil. Eu amava a plataforma, passava horas nela e, no início, aprendia muito. Contudo, com o tempo, o algoritmo se transformou num mar de fofocas e conteúdos que incentivam o hiperconsumo. Então, larguei. Com peso, mas larguei.
O que mudou para mim ao sair das redes sociais?
Ganhei mais tempo para meus hobbies: Sem as redes sociais consumindo meu tempo e energia, passei a me dedicar a atividades como assistir filmes, séries, ler e estudar. Inclusive, percebi que a dificuldade de assistir filmes longos era um sintoma claro do vício em redes sociais.
Conversas mais profundas: Falar olho no olho é muito mais enriquecedor do que dividir a atenção entre a conversa e o celular. As conversas também não são mais pautadas pelo que está acontecendo nas redes sociais, tornando os diálogos mais genuínos.
Me afastei das fofocas: As redes estão cheias de conteúdos de fofoca. Hoje, não sei mais nada sobre Virgínia ou o BBB25, e sou grata por isso. Minha atenção agora está voltada para assuntos mais significativos.
Mais aprendizado e fontes confiáveis: Sem as redes, busquei fontes mais profundas de informação, o que me permite aprender sobre o mundo sem a pressa das redes sociais, que muitas vezes sintetizam temas amplos em 60 segundos.
Não compro mais por impulso: Antes, o consumo era movido pela pressão das redes sociais. Agora, longe delas, faço compras mais conscientes, refletindo melhor sobre o que realmente preciso.
Falar sobre a saída das redes sociais sempre gera muito pano para manga, e eu acredito que essa é uma experiência que todos deveriam, ao menos, tentar fazer — mesmo que temporariamente. No meu caso, os benefícios são claros: mais tempo, mais foco e um contato mais genuíno com o mundo ao meu redor.
Quer aprender mais sobre o tema ou ainda não está convencido?
Aqui estão alguns links que podem te ajudar a entender melhor os impactos das redes sociais e como essa mudança pode ser benéfica:
Foco na vida real: Jovens deixam redes sociais de lado e se dedicam a novos hábitos – Uma matéria sobre jovens que estão se afastando das redes para focar em hábitos mais saudáveis.
Os jovens que excluem perfis em redes sociais para aproveitar a vida real – Um artigo sobre como o distanciamento digital está ganhando força entre a geração mais jovem.
Uso excessivo de celular pode afetar o cérebro e a concentração, o que fazer – Como o uso excessivo das redes pode afetar a saúde mental e o foco, especialmente em crianças e adolescentes.
Vídeo: Como fazer um detox digital – Dicas práticas para fazer um detox digital e melhorar a qualidade de vida.
Vídeo: O impacto das redes sociais na nossa saúde mental – Reflexões sobre os efeitos das redes sociais e o que podemos fazer para nos proteger.
Vídeo: Como viver melhor sem as redes sociais – Um testemunho sobre a escolha de viver fora das redes sociais e os benefícios dessa decisão.
Vídeo: O que acontece com o cérebro quando deixamos as redes sociais – Um estudo sobre os efeitos do uso excessivo das redes sociais no cérebro e como podemos desacelerar.
Esses links podem te dar mais insights sobre o impacto das redes sociais na nossa vida e a importância de desacelerar o consumo digital.
0 comments